Animais de estimação auxiliam no tratamento de crianças autistas
Recentemente,
uma pesquisa publicada no periódico PLoS One, realizada por
especialistas do Centro de Pesquisa do Hospital de Brest, na França,
ressalta que a introdução de um animal de estimação em casa, pode
melhorar o comportamento de crianças autistas.
A introdução do Pet deve ser
preferencialmente após a criança completar cinco anos. Acompanhamento de
casos pelos estudiosos mostram que o paciente apresenta um melhor
relacionamento com outras pessoas do que os indivíduos que já nascem em
lares com a presença algum bicho ou que passam a vida sem conviver com
um.
Os autores explicam que, embora a
terapia envolvendo contato com animais já venha sendo recomendada a
crianças com autismo há algum tempo, os resultados concretos dessa
abordagem nunca haviam sido estudados.
As pessoas que passaram a ter algum
animal de estimação a partir dos cinco anos de idade apresentaram
melhora em alguns aspectos específicos do comportamento social.
A pesquisa contou com a participação de
duzentos e sessenta indivíduos de seis a trinta e quatro anos que
possuíam a síndrome. Já os pacientes que nasceram em lares que possuíam
animais, mostraram melhorias nas relações sociais, mas com menos
intensidade que o outro grupo.
Os autores acreditam que os resultados
deste estudo devem incentivar outras pesquisas que aprofundem os
mecanismos envolvidos na relação entre pessoas com autismo e animais.
Fonte: Veja
Adaptação:Guia Veterinário.
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